sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Vodu (Voudoun) em Vampiro a Máscara



Nesta matéria especial iremos explorar essa religião tão conhecida pelas pessoas e também mal vista por todos, geralmente por influencia de filmes que exploram de forma errada o vodu, mas como ele funciona no mundo de vampiro a mascara? Quem o utiliza? Pega sua pipoca e seu óculos que lá vem historia... E de quebra uma tradução dos rituais voudoun para vocês claro. Ah vale lembra que só vou explicar ele no mundo de vampiro a mascara, logo existem variações como no mundo de mago a ascensão e outros no mundo das trevas.
História

O Vodu é uma religião haitiana descendente de povos africanos de Nova Guiné que representa um mesclo da religião cristã com ritos africanos, porem aqui o símbolo sobrenatural é muito mais significante. Por ser de origem africana carrega consigo uma lembrança dos escravos que foi trazida de lá para as américas. A palavra Vodu no haiti é dita como Dahomey Vodun ou seja Espirito Ancestral. Mas também principalmente sendo chamada lá de Sérvis Gine (Serviço Africano)

A essência da feitiçaria vodu é encima da incorporação desses espíritos realizada por um mestre feiticeiro que irá progredir com um ritual, esse ritual pode servir para diversas funções, desde cura a maldições. Isso claro depende do espirito que ele está utilizando para invocar essas energias.

No Brasil também possuímos sim uma mescla de origem africana com descendência do Vodu Haitiano, o Candomblé ou Xangô, que atualmente no brasil tem crescido cada vez mais.

Esqueleto da Religião

O Vodu faz utilizo de espíritos ancestrais e poderosos que são conhecidos como Loa, cada loa representa algo e está diretamente ligado ao vodu. Existindo diversos Loa que soam como divindades para os Houngans (grava esse nome que vai ser repetido muito aqui ainda) e Manbus da religião.

Houngans são os mestre feiticeiros que conduzem todo o ritual e incorpora o espirito Loa para realizar a magia e Manbus são Houngans mulheres.

Existem dois tipos de Invocações que são:

Os Rada, que são os Loa protetores e os Petro que são os Loa agressivos; bom só com essas definições vocês já sabem diferenciar seus aspectos.
E já que estamos falando dos Loa... Os Loa são os espíritos que são incorporados pelos Houngans, eles são os deuses para o vodu. Os Loas normalmente são acessíveis para aqueles que seguem sendo contatados normalmente por possessão e não tem nada a ver com demônios.

Aqui deixarei alguns loas retirados do site fantasia.wikia.com

Radá - formada pelos loás mais antigos, derivados diretamente de voduns africanos, mais próximos da natureza e considerados mais benévolos. Sua cor genérica é o branco, ao lado das cores específicas de cada loá. O nome do rito parece ser corruptela de "Aladá", nome de um dos reinos do antigo Benin e do porto pelo qual eram exportados os escravos jeje (ewe-fon) para as Américas.

Nagô - formada pelos loás derivados de orixás iorubás, todos chamados de "Ogou" (Ogum) no Haiti. Seu ritual continua o dos radás, mas têm um caráter mais militar e belicoso e suas cores são azul e vermelho (as cores nacionais do Haiti).

Guedê - formados pelos espíritos dos mortos, ou guedês. São tradicionalmente liderados pelos Barons - Baron Samedi, Baron La Croix, Baron Cimitière e Baron Kriminel são os mais conhecidos - e pela Maman Brigitte. São barulhentos, rudes, obscenos e brincalhões. Suas cores tradicionais são preto e roxo.

Petrô (Petwo, na pronúncia kreyol), Kongo ou Congo - são loas mais impetuosos. São considerados ferozes, protetores, mágicos e agressivos contra adversários e sua cor genérica é o vermelho. Alguns parecem ter origem bantu (Congo), mas muitos são criações locais. Tendem a exprimir conceitos e pressões sociais, mais do que as forças da natureza. O nome é uma corruptela do nome espanhol ou português Pedro, comum em escravos trazidos do Congo e alude a um certo Don Pedro ou Don Petrô, um houngan importante no Haiti colonial, vindo de uma colônia espanhola, que teria criado ou introduzido esse ritual e posteriormente foi canonizado como loa. Por suas conotações subversivas, esse rito foi proibido no final do período colonial, mas atribui-se a seus sacerdotes e loas um papel de destaque na revolução haitiana que acabou por resultar na expulsão dos franceses.

Se você leu direitinho você com certeza notou o nome de um ser que talvez você já tenha ouvido falar em vampiro a máscara..... O Barão Samedi e é aqui que adentramos em como ele funciona no mundo de vampiro a mascara.


Vodu em Vampiro á Máscara - Voudoun Necromancy

Seguidores do vodu do haiti, normalmente temem quem usa e temem o efeito do vodu, pois geralmente tende a prejudicar ou agredir as pessoas não aceitando muito esta magia ruim. Pois suas capacidades de manipular os mortos, alegando também ser capazes de amaldiçoar as pessoas entre outras coisas que normalmente são vistas em magia negra.
Os houngans adoradores temem a atenção humana que por conta de todo o alvoroço que é possuído nessa religião, pois mesmo houngans podem delatar outros houngans por causa de ciúmes ou medo para os humanos que temem a magia da morte. Houngans humanos que realmente se declaram como sendo feiticeiros podem acabar se tornando fraquejados por uma sociedade que impõe uma cruel realidade de opressão em cima do vodu, mas ainda sim conseguirão um poder sobrenatural vindo desta religião.

Genuinos Houngans usuários de vodu e exploradores da magica da morte não vem de houngans vivos, mas sim de houngans mortos-vivos... Os vampiros... Pois estes podem explorar a potente magia deste sistema e garantir para si mesmos grandes poderes. Os vampiros não criaram o vodu, nem mesmo a religião ou suas tradições, mas alguns deles se cooperaram para que rumores de zumbis criados pela magia haitina tivesse força.

O vodu e sua religião começou a tomar corpo por depois de 1512, quando o Haiti espanhol trousse seus primeiros escravos da África para suas ilhas para trabalhar nas minas. O Voudoun aflorou como uma nova amalgama de diferentes acreditadores escravos de diferentes tribos africanas.

Um ou dois vampiros construíram seus "paraísos" no Haiti nesse meio tempo, atraídos pela falta de restrições quanto a alimentação oferecida pelo mercado escravo. Mais tarde a França assinou um tratado com a Espanha em 1698, fazendo assim o francês a língua normal do Haiti, trazendo consigo alguns vampiros de lá. Um dos cainitas, um lasombra com afinidade com os Giovanni chamada Gisele Hemmet, teve noticia dos owangas e suas possibilidades oferecidas para as tradições da necromancia ocidental. Gisele então inicia-se secretamente dos outros vampiros como uma houngan na religiao vodu, como ela fervorosamente esperou ser "montada" pelo loa (espirito deus) chamado de Barão Samedi.

Barão Samedi (ou Baron) é o lorde dos cemitérios, a encarnação do limiar da vida e da morte. Ele aparenta ser uma figura assustadora, mas os especialistas hougan não o classificam como Petro-Loa ou mesmo um espirito maligno. Apreciadores clamam por suas esperanças para que ele possa levar a alma de seus parentes para um final apropriado como os raça-loa ou espíritos ancestrais. Ele normalmente faz isso quando se sente satisfeito com os sacrifícios e comida de oferenda nos rituais e claro quando os três cêntimos (centavos) estão no ritual também. Simultaneamente o imperador e endiabrado, Barão Samedi zomba da espécie humana pelas sua luxuria e paixões. Sua cara geralmente é vista rindo com sua pintura tipo crânio em sua face, um olhar quase fora de sua face lembrando de todos os humanos que o procuram para saber sobre a eternidade e a morte.

Gisele Hemmet esperando o barão samedi, para ter uma chance de ser seu "cavalo", uma vampira houngan... E ela foi...Mas não do jeito que ela esperava. Ela esperava que este entidade primitiva entrasse no seu corpo e que ficasse tão chocado de prazer em descobrir oque é um cainita que a considerasse como sendo uma serva especial da morte, como uma filha que nunca tivesse conhecido e que essa ingênua, rustica divindade fosse sem duvida sua mina de novas habilidades místicas; que ela pudesse usá-lo para seus próprios propósitos. Mas ao inves disso ela foi tomada por uma presença (Barão Samedi) que adentrou em seu corpo e mente, ela se encontrava muito pesada por uma consciência antiga e muito mais forte do que ela própria. O Barão Ofereceu o poder para ela, que aceito graciosamente, mas que sabia nem mesmo a metade sobre ele, pagando um preço de um senso de confiança e direito agora. Ela tinha submetido seu corpo ingenuamente a algo muito maior do que ela mesma. Algo que logo descobriria, que jamais ira sair do seu lado, não importa o quanto quisesse.

O Barão veio a ela muitas vezes durante os próximos anos sem ser convidado, Algumas vezes vinha para lhe oferecer mais poder como um barman oferecendo-lhe um drink, mas frequentemente vinha para transformar suas certezas em mais duvidas. "Vampiros, são ainda mais ridículos que os mortais", ele sussurrou nos ouvidos de Gisele; seus planos estavam acabados. Seu senso de imortalidade era falso. Ela estava numa armadilha no limiar entre a vida e a morte. Nem aqui e nem lá, eles tinham se iludido de que eram os mestres do mundo (os vampiros). Ele daria os poderes para os vampiros não para que eles fossem seus servos ou para serem poderosos, mas pelo contrario pois isso iria consolidar suas loucuras e isso iria diverti-lo, pois os vampiros eram a piada mais rude que ele já tinha ouvido falar em séculos.

Alguns cainitas focaram em Hemmet buscando o oculto poder que ela avia adquirido. Ela trousse outros para que também fosse "montados". Ainda a procura da aprovação de Samedi ela trousse uma legião de cainitas devotos que pudessem servir como seus Houngans. Com essa noticia ele riu ate que suas lagrimas fluíssem abaixo de suas bochechas. Ela avisou para eles que precisariam de cautela neste mundo, mas poucos deram ouvidos a ela. Apenas os mais intrigados realmente se tornaram houngans de Barão, sendo que eles alegavam ser de diversos clas.

Em 1791, os escravos da ilha se rebelaram contra seus senhores e conseguiram derruba-los, tornando se uma segunda republica do hemisfério. Hemmet não tinha muito com que contribuir para essa ordem social, mas ajudou em algumas coisas sutis, fazendo isso na esperança de obter a aprovação de Barão ou escapar de sua zombaria. Ela disse que era pra ajudar seu povo, mas ele riu jogando a cabeça dele para trás como sempre fez. O sucesso dos escravos foi meramente uma outra ilusão, na face da morte, não existe liberdade. O Haiti sempre pertencerá ao Barão Samedi, mesmo que ele não tivesse a liberdade para mudar isso.

O Barão e seus Houngans

A mera intervenção de 200 anos fez pouco para mudar a relação humilhante com o Houngan com o zombador Loa que lhes oferece a magia que eles tanto desejam, na esperança de que vão destruir a si mesmos.

Para virar um Houngan do Barão, um cultista atende as necessidades do ritual liderado por um iniciado neste serviço. O Houngan oferece comidas e bebidas para o Barão para chamar sua atenção. Acompanhado de batidas de tambores o oficial e o aspirante juntam-se numa dança em êxtase, empregando movimentos rápidos, cansativos para enfim atingir um estado transe, um estado alterado de consciência (devido a fisiologia do vampiro, para se alcançar este estado demora muito mais, pois ele demora mais para se cansar que os humanos). O ritual pode demorar muitas noites de atividade até o Barão decidir "montar" sua nova carga. Houngans experientes aprendem a ir mais facilmente para este estado ao longo do tempo.

Quando vem a montagem, o Loa assume o corpo do iniciado, falando em uma voz diferente - algumas vezes línguas diferentes - e adotando uma linguagem corporal totalmente diferente por si próprio. Ele declara que é Barão Samedi e envolve outros participantes na conversa. Se a montagem vem muito cedo, o houngan atenciosamente tomara os cuidados para verificar se realmente é Barão Samedi ou se pode ser algum Petro-Loa menor que está intervindo no ritual para suas próprias diversões. Se não for o houngan irá emprega um ritual para expulsá-lo até que o verdadeiro Barão Samedi apareça.

Quando o Barão chega, ele declara que o iniciado está finalmente submetido as realidades cósmicas da morte, mesmo que demore séculos para que ele admita que ela tenha sido feita. Ele pergunta quais são as bênçãos que o iniciado procura, ele anuncia que tem essas bênçãos em esperança de ver esta errante criança a ver sua verdadeira posição. Ele então se afasta e vai embora, deixando o suplicante exausto, quase ao colapso no meio do chão como um brinquedo que caiu no piso. Quando ele acorda, ele percebe que agora possui os poderes que estava procurando.

Ele também descobre que forjou uma ligação com o Barão que não pode ser cortada. Mesmo se ele se negar a usar as bênçãos que foi lhe dado. O Barão pode visitar o iniciado a hora que ele quiser, se recusando a visitar apenas quando o houngan esta em transe.

Quando o barão aparece para o houngan ele não esta precisamente possuindo o corpo do iniciante, caso o houngan tente atacar o barão ele apenas desaparece e pode reaparecer em algum outro local no ambiente, continuando suas zombarias. Ele sempre se manifesta como uma aparição, alternando sua própria aparência. Mas sempre aparece como um impressionante homem de pele negra, bem vestido, mas em algumas ocasiões ele aparece como um anão. Sua cabeça pode aparecer careca, ou talvez com um corte bem feito, sua barba pode aparecer decorada com um belo bigode. Ele sempre aparece com grandes roupas, se decorando como um pirata do século 16, usando um sobretudo preto de veludo com babados e algemas, podendo ter medalhas e outras condecorações militares, usando sua cartola com uma coroa de ossos e sua face pintada com um crânio. Após o filme james bond "live and let die" de 1973 com temática vodu, ele pode aparecer também na forma do ator Geoffery Holder, que foi um ator memorável do filme. Ele usa esta sacada como uma brincadeira nos anos 80; também aparecendo em tempos mais modernos com um terno negro elegante, com um colarinho branco, botões de marfim e itens que lembram peças de animais. Quando em cerimonio, quando o houngan chega mais perto de Barão ele pode ver que suas botas com pele de cobra e cabeças de cobra podem sair ao redor de si, ele adquire uma performance na sua própria cerimonia de chutar, lamber ou beijar os outros.

Quando o Barão não está perto ele pode sofrer outras visitas não avisadas. Podendo ouvir e ver Petro-Loas que se aproveitam de sua conexão para sussurrar em seus ouvidos. Eles (os mortos) espreitam por todo o Haiti. Podendo constantemente murmurando, bisbilhotando e fazendo poses sem sentido. Apesar que quando o Barão esta por perto nada pode incomodar ou te atrapalhar.

No Brasil, seguidores de religiões espiritas como o candomblé e macumba praticam rituais similares ao vodu, mas os espíritos tagarelam em português ao invés de francês. Um praticante de magia espiritual urbanizada, aborrecem os loas e sua espécie estende sua área. Entretanto, quando são invocados por praticantes do mojo em Nova Orleans ou sacerdotes de Santeria em imigrantes de Nova York, eles esperam incomodar os houngan.

Os Samedi

Simbolo Samedi
Não muito depois da revolta dos escravos, os subordinados de Hemmet trouxeram uma surpresa desagradável para ela, tinham capturado uma criatura magra, um estranho cainita que espreitava suas propriedades. A criatura que mais parecia um cadáver ambulante do que um próprio cainita, ele identificou a si mesmo como Macoute. Sobre tortura, a criatura alegou ser um membro de uma linhagem chamada Samedi. Hemmet acusou ele de estar roubando os favores de Barão, assumindo que ele estava criando um novo grupo de cainitas para zombar dela e competir com ela. Mesmo terrivelmente ferido, Macoute riu apenas riu desta sugestão. Sua forma triste, meio louco lembrava absolutamente a forma de Barão, convencendo ela de que sua teoria estava certa. Ela ficou envolvida em uma breve campanha contra o Samedi Macoute. Parando apenas quando o trôpego vampiro diablerizou vários de seus camaradas. Macoute se passou por muitas vezes como o Barão, tendo indo longe dizendo ser cria de brigette, esposa de barão.

Hoje os samedi e Hemmet houngans permanecem longe um do outro. O samedi mantem uma solitária moradia para si mesmo no haiti ou agindo como independentes cainitas contratados em lutas de poder. Os houngans tratam a existência dos Samedi como uma outra piada elaborada pelo Barão. Os samedi consideram a presença e companhia de Hemmet como uma tola que vive em uma prisão que ela mesma construiu. Eles compartilham da visão fatalista de Barão samedi sobre ela. Ele raramente precisa se aparecer para mostrar a futilidade de sua existência (Hemmet), pois isso eles já sentem em seus ossos podres. Ele (Barão) aparece somente para os samedi quando se esquecem de sua existência ou quando se reúnem para realizar grandes planos complexos.

Certos samedis acreditam que seu mestre aterrorizante é na verdade um antediluviano vampiro que se apoderou da identidade um espirito da morte haitiano. Apesar de sua ligação com o haiti e sua magia serem comparativamente recentes, eles afirmam que sua linhagem é muito antiga.

Como qualquer outra linhagem, os samedi criam novos membros abraçando um mortal. Para aprender a magica de Barão eles ainda tem que passar pelo ritual de iniciação como os houngans.

Os Serpentes da Luz

Como uma falta de sorte, o Haiti é rastejado de vampiros. Um pequeno grupo de setitas, chamados de serpentes da luz vieram fazer seus paraísos aqui também. Eles adaptaram a mitologia de Set para a crença vodu; para a serpente deus da vida, Damballah, colocando Osíris como um objeto de ódio nas suas praticas. Vários serpentes da luz são capaz de utilizar a magia de Barão, mas sua conexão com set parece imuniza-los das visitas dele. Fingindo se preocupar com outros assuntos, eles na verdade se armam para uma batalha contra Hemmet e seu grupo imitador da ilha. Exatamente essa resolução pode levar os três lados do Haiti de mortos vivos a um conflito. Lembrando que esses lados são: Os Samedi, Os serpente da Luz e Hemmet e seus seguidores.

Vida Após a Morte

Adoradores do vodu acreditam que suas almas recentemente mortas vão para uma "estação" aguada (lembrado que para os praticantes de vodu o mundo espiritual é como o mar, um local "subaquático" onde os raça-loa ficam). O tempo que ficam neste local varia dependendo de seu status social, pessoas proeminentes tendem a sair mais cedo, enquanto os socialmente fracos tendem a ficar por longos tempos. Se a família dos mortos prepararem um ritual, o tempo pode ser encurtado ou mesmo nem passar por lá, encontrando o caminho das almas de volta para as margens do Haiti, onde eles ocupam um local especial preparado em um jarro por meio de um ritual providenciado. Os adoradores tomam esse jarro como sua casa, confiando a seus ancestrais como um agora raça-loa boa sorte e orientação. A magica dos houngans providencia diferentes caminhos que as almas podem realizar, melhorando a comodidade com os mortos e seus caminhos.

É comum as pessoas temerem as duas formas de magica da morte em sua maioria. Eles temem que os corpos sem alma de seus parente se transformem em mortos ambulantes, temendo mais ainda ser transformado em zumbis estando ainda vivo, sendo forçado a trabalhar forçadamente sem a capacidade de pensar por si próprio.  Adeptos da crença populares também temem a vampira fêmea que é chamada de loa-garou (não possui relação nenhuma com o jogo lobisomem o apocalipse). Evidentemente Gisele Hemmet reforçou um pouco essas crenças tendo menos cuidado na manutenção da mascara durante suas primeiras noites na ilha...

Itens para Rituais

Em acordo com as lições aprendidas sobre a impermanência de todas as coisa exceto a morte, Barão despreza a ideia de que itens antigos, historicamente são mais ressonantes e poderosos do que os itens ordinários. Na magia de Barão Samedi, os objetos ganham ressonância mística através da conexão com o usuário, não sua proveniência. A lamina de houngan provavelmente será uma lamina antiga e enferrujada, mascarada e suja, lembrando aquelas que foram achadas nas antigas ruinas romanas. A ideia de que se você esta usando uma reliquia antiga passa um senso de conexão momentária que poderia ser chamada de imortalidade, mas que não faz nenhum sentido para Barão Samedi.

Nada faz barão samedi mostrar algum respeito para qualquer indicador de sucesso em algum material no mundo. Pessoas ao redor tentam juntar ouro, joias, casas e trabalhos de arte tentando proclamar que tem poder sobre a face da morte, mas eles enganam a si próprio aos olhos do Barão. Ele não oferece nenhum favor especial para seus seguidores que usam especialmente itens de valor em seus rituais. É por isso que seus presentes monetários favoritos em rituais são poucos centavos (como foi dito por volta de três centavos).

Vodu (Voudounin) Disciplinas

Os iniciados de Barão, usam as mesmas linhas que os necromantes ocidentais, mas percebendo a cosmologia diferentemente. O houngan não atende a espiritos do submundo da tradição ocidental. Ele acha os loas no submundo subaquatico no descanso temporario do recém morto, o mundo mortal, os espiritos inquietos espreitam ou são achados nos jarros funerarios onde habitam os espirtos beningnos chamados de raça-loa. Os espiritos acreditam estar em uma tempestade ou no mar, algum deles chamam o limbo como uma tempestade úmida. Em alguns casos o houngan pode enfrentar algumas limitações na utilização da necromancia ou ate mesmo riscos. Se o poder não foi mencionado aqui, ele segue de forma igual para o houngan sem modificações.

Linha do Sepulcro
Convocar Alma
Crentes vodu cujas almas vão para o submundo, ou são destruídos ou perdidos, não podem ser convocados. Raça-loa ficam mais resistentes a convocação; adicionar dois a dificuldade de tentativas contra eles.

Assombração
Novamente, acrescenta-se a dificuldade quando tenta-se usar este poder em um raça-loa como alvo.

Linha dos Ossos
Roubar Alma
Houngans chamam este poder de "Criar zumbi vivo".

Possessao Demoniaca
Houngans referem-se a este poder como "Criar Zumbi".

Linha das Cinzas
Ex-Nihilo
Conhecidos pelos Houngans como "Visita ao Morto", com esse poder o necromante faz uma travessia pelo reino subaquatico. Para atravessar esse local, ele deve ir fisicamente fazer a travessia pelo corpo d'agua e deslisar pela superficie. Essa jornada demora por volta de seis horas. Convenientemente o vampiro não precisa se preocupar com a respiraçao. Ele irá chegar onde seria as terras dos raça-loa.

Vodu Rituais

O funcionamento dos rituais rolam da mesma maneira que rituais de necromancia.

Nível Um de Ritual

Sabedoria da Pedra

Por meio de seu próprio sangue e dos rituais apropriados, o houngan marca o espírito de uma pessoa, permitindo que o vampiro veja onde o individuo está a qualquer hora, mesmo depois que morreu. Deste modo muito dos vampiros mantém abas em seus parentes próximos e em seus inimigos.
O houngan sangra-se, a seguir usa-se a vitae para pintar o nome do alvo em uma pedra consagrada. Se o ritual é bem sucedido, pode mais tarde aprender onde é a localização atual do alvo dançando em torno da pedra no estado de transe até que o Barão ou em um dos espíritos loa sussurrará a informação desejada em sua orelha. A pedra perde seus poderes na noite do dia de todos os santos a menos que o houngan gaste um ponto do sangue.

Nível Dois de Rituais

Dois Cêntimos

O houngan cerimonialmente "mata" um mortal, que estabelece-lo para fora sobre um palet no meio da sua houmfur (local da cerimonia) e colocando moedas em seus olhos. O alma dos mortais fazem uma jornada para o submundo, que ele percebe, pelo menos inicialmente, como o caminho da estação de onde os crentes do vodu se reúnem congregados após a morte. 
O mortal pode interagir com as almas dos mortos e viajar em outras partes do submundo, enquanto também manter o poder de falar com o houngan e descrever o que ele está vivenciando. Enquanto no submundo, No entanto, a alma do sujeito não pode afetar o ambiente. Embora ele possa conversar com outros espíritos, ele não podem interagir fisicamente com eles ou seus arredores - Ele é um "fantasma entre fantasmas", por assim dizer. Os servos podem voluntariamente submeter-se ao ritual para ajudar a houngans. Houngans pode usar dois Cêntimos para aterrorizar vítimas pouco dispostas.

Nível Três de Rituais

Bateria de Pesadelos

O houngan que usa este ritual envia os mortos a assombrar os sonhos de um inimigo, usando os espectros e conduzindo-o a um oponente lentamente insano. Uma vez que o ritual é moldado, o houngan não tem nenhum controle sobre este poder, exceto pará-lo da continuação. A forma dos pesadelo e as imagens que assaltam o alvo não estão sob o controle do houngan; estão sob o controle dos espectros que fazem realmente o assombro.
O houngan usa seu próprio sangue e um item pessoal do alvo é usado neste ritual. Uma vez que o item foi revestido com o sangue, o houngan deve queimar o item, enviando como um ícone fantasmagórico dele para as terra das sombras tanto como um crachá de identificação e como uma recompensa para o espíritos que concordam a assombrar o alvo. Enquanto o item queima, o houngan (e os assistentes, se disponível) liberam uma batida implacável nas baterias gigantescas, comandado da terra da carne. Os tambores são inaudíveis neste reino, mas é trovejante na casa subaquática dos mortos. Para silenciar os tambores ensurdecedor, as aparições resignadamente concordam em negociar com o houngan , Prometem enviar pesadelos para a vítima por tanto tempo quanto o houngan demandar, em troca de um favor. Seu pedido normalmente corre ao longo das linhas de passagem de uma mensagem para a vida, como a vingança de um parente ou exigente contra alguém que é desprezados eles.

Dança de Sangue

A Dança de sangue permite que um espírito se comunicar com um parente vivo. Eles executam este ritual para pessoas em troca de dinheiro ou favores. O houngan deve dançar e cantar durante duas horas, invocando o espírito certo e pedindo todos os outros fantasmas para deixar a área. (Como de costume, o poder deste ritual não significa nada para Baron Samedi, ele que escolhe quando manifestar-se.) Enquanto dança, o vampiro derrama areias coloridas e sal do oceano sobre o chão de forma precisa e padrão, em seguida, faz a ligação entre os vivos pessoa e do associado falecido. Se for bem sucedido, o aparição "aparece" no houngan de areia sigilo e a pessoa viva pode se comunicar com ela por uma hora. Uma falha significa que o espírito não pôde ser contatado.

Nível Quatro de Rituais

Boneco de Batalha

Uma boneca maligna é uma figura poderosa que está ligado diretamente para o espírito do alvo. Este boneco deve ser artesanal, e só é terminado quando tiver sido pintado com a vitae do houngan e vestida de alguma peça de roupa da vítima – que devem ser lavados para uma conexão melhor. Uma vez que o boneca foi amaldiçoada, o houngan pode usá-lo para causar danos físicos para o alvo. Se a boneca é destruído, o alvo sofre seis dados de dano letal. Se a boneca é ferida (muitas vezes com alfinetes ou outros itens), a vítima leva seis dados de dano de contusão. O houngan deve criar a boneca, usando cantos rituais durante todo o processo. Este toma normalmente 4-5 horas. O jogador lança Vigor + Ofícios (dificuldade 8) para sucesso neste parte do ritual - uma boneca que não faz se assemelham a vítima é inútil para os fins do presente ritual, apesar de alguns houngans vendê-los como "autêntico bonecas vodu "para os turistas.



Nível Cinco de Rituais

Mão do Homem Morto

O houngan toma um pano manchado no sangue, suor ou rasgos da vítima pretendida. Toma a recentemente mão humana separada (que pode vir qualquer um da o cadáver ou um “doador vivo ") e fecham-na em torno do pano. Enquanto a mão decompor, o mesmo acontece com a vítima. Sua carne incha, fica cinza e então se esverdeiam, a seguir começa a descamar para fora. O cérebro da vítima permanece fresco até o fim, assim que pode ver o contorcer das larvas na cremalheira putrescente da carne que era uma vez seu corpo saudável.

O houngan faz o rolo padrão e gasta dois pontos do sangue para cada ponto do vigor possuído pela vítima. A vítima perde níveis da saúde de acordo com o calendário abaixo. Somente a remoção do pano da mão pode parar o processo. Se isto acontece, os níveis da saúde retornam, também de acordo com a carta
abaixo.

Nível de Saúde                                 Tempo até a perda seguida
Escoriado                                                      12 horas
Machucado                                                   12 horas
Ferido                                                            Seis horas
Ferido Gravemente                                       três horas
Espancado                                                    1 hora
Aleijado                                                          30 minutos
Incapacitado                                                  12 horas

Personagens mortais que sofrem mais de 12 horas de incapacitação morrem, enquanto vampiros que permanecem incapacitados por mais de 12 horas sucumbem ao torpor.

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Jabá Insertion 

Já que estamos falando de religião e deuses talvez também devêssemos colocar Barão Samedi como sendo um dos "deuses" nesta matéria que você pode conferir aqui: 
Deuses Entre Nós - Deuses no WOD
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Bom galera espero que tenham gostado dessa matéria especial, deu muito trabalho para traduzir tudo então deixe seu comentário dê uma compartilhada para ajudar na divulgação e só pra deixar aqui, eu sei que ainda falta as linhas taumatúrgicas/necromânticas de Wanga que também é vodu, mas fiquem relaxados que numa futura matéria irei traduzir todas incluindo seus rituais beleza? 

Referencias: Livro - Vampire - The Masquerade - Blood Magic - Secrets of Thaumaturgy 

San Olligan

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